Além disso, Arthur Lira encontra-se em meio a uma crise com o governo, uma vez que seu primo, Wilson Cesar de Lira Santos, foi recentemente demitido do cargo de superintendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Alagoas. A relação entre Lira e o governo ficou mais tensa ainda quando o presidente da Câmara definiu o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, como “um incompetente” e seu “desafeto pessoal”.
O projeto, em questão, prevê a aplicação de sanções administrativas e restrições aos ocupantes e invasores de propriedades rurais e urbanas em todo o território nacional. No entanto, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara adiou a votação de um projeto similar que trata sobre a retirada de invasores de propriedades privadas.
De acordo com o texto em análise, os proprietários de terras invadidas poderão retomar suas propriedades “por sua própria força ou utilizando força policial”, sem a necessidade de ordem judicial, desde que a ação seja realizada de forma rápida e que os atos de defesa não ultrapassem os limites necessários para a manutenção ou restituição da posse. A votação do projeto foi adiada devido à abertura da Ordem do Dia no plenário da Casa.