Câmara aprova projeto que aumenta penas para abandono e maus-tratos a idosos; proposta segue para sanção de Lula.



Na última segunda-feira, dia 16, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4.626/2020, que propõe mudanças significativas no Estatuto do Idoso. O objetivo principal da proposta é endurecer as penas para crimes como abandono de incapaz e maus-tratos, além de revisar as punições relacionadas à exposição do idoso a riscos que afetem sua saúde e integridade física ou psíquica.

A aprovação ocorreu após os deputados optarem por manter as modificações previamente realizadas pelo Senado, o que agora levará o projeto à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcando um passo importante na proteção dos direitos dos idosos no Brasil.

De acordo com as novas diretrizes estabelecidas no projeto, a penalização para o crime de abandono de incapaz terá um aumento significativo, passando de uma faixa de seis meses a três anos para um intervalo de dois a cinco anos, acompanhada de multa. Esta alteração se torna ainda mais severa nos casos em que o abandono resulte em lesão corporal de natureza grave, podendo a pena chegar a reclusão entre três a sete anos, além de multa.

Uma das mudanças mais drásticas diz respeito ao abandono que resulte na morte do idoso, cuja penalidade poderá variar entre oito e quatorze anos de prisão, além de multa. Essa medida notável reflete a necessidade urgente de proteger os cidadãos mais vulneráveis da sociedade, que muitas vezes são alvos de negligência e abusos.

Além disso, a proposta inclui penalizações rigorosas para aqueles que não atendem as necessidades básicas de pessoas com deficiência, caso estejam legalmente obrigados a fazê-lo. Essas novas disposições visam garantir um amparo mais robusto para os grupos que, por sua condição, podem se tornar vítimas indefesas de abusos e omissões.

A expectativa é que, com a implementação dessas novas regras, a sociedade esteja mais atenta e engajada na proteção dos direitos dos idosos, contribuindo para a criação de um ambiente mais seguro e digno para essa parcela da população.

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