Câmara aprova inclusão de medicamentos para autismo no programa Farmácia Popular, visando aliviar custos para famílias e facilitar tratamentos contínuos.



A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados avançou com a aprovação de um importante projeto que visa incluir medicamentos essenciais para o tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA) no programa Farmácia Popular. Essa iniciativa, que pretende oferecer acesso gratuito ou com descontos a esses remédios, surge em um contexto de crescente preocupação com as condições de vida e os desafios enfrentados por muitas famílias que cuidam de pessoas autistas.

O projeto é de autoria do deputado Pompeo de Mattos, do Partido Democrático Trabalhista do Rio Grande do Sul. A proposta prevê que a lista de medicamentos contemplados pelo programa seja atualizada regularmente, de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde. Além de fármacos diretamente relacionados ao TEA, a proposta também inclui medicamentos utilizados no tratamento de comorbidades comuns entre indivíduos autistas, como insônia, hiperatividade, ansiedade e agressividade.

Para o relator da matéria, deputado Leo Prates, do PDT da Bahia, a medida representa um alívio financeiro significativo para muitas famílias que lidam com os altos custos dos tratamentos. Ele enfatizou que o acesso a medicamentos adequados é crucial para garantir a continuidade dos cuidados necessários para as pessoas com autismo, muitas das quais podem ter suas vidas transformadas por esses tratamentos.

Até o momento, o projeto precisa passar por uma votação no plenário da Câmara dos Deputados antes de seguir ao Senado. A expectativa é que, se aprovado, esse passo legislativo possa contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas autistas e suas famílias no Brasil, dando-lhes a oportunidade de ter acesso a medicamentos essenciais sem o peso financeiro que atualmente enfrentam.

Além disso, a inclusão de medicamentos para tratar comorbidades pode ser um fator crucial para melhorar o manejo do TEA, promovendo uma abordagem mais holística no cuidado a essas pessoas. A aprovação desse projeto é vista como um avanço significativo na luta pelos direitos das pessoas com deficiência e a promoção de sua saúde integral.

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