A aeronave decolou de Baku, no Azerbaijão, em direção a Aktau, no Cazaquistão, mas acabou caindo durante a tentativa de pouso. O avião, um Embraer 190 da Azerbaijan Airlines, tinha como destino a cidade russa de Grózni, capital da Chechênia. Tragicamente, o acidente resultou em 38 mortes e 29 feridos.
As autoridades brasileiras responsáveis pela investigação do acidente, em especial o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), estão agora debruçadas sobre o material das caixas-pretas. A expectativa é que os dados obtidos sejam cruciais para a compreensão do que aconteceu e eventuais medidas a serem tomadas para evitar tragédias semelhantes no futuro.
Além das equipes brasileiras, investigadores do Cazaquistão, Azerbaijão e Rússia devem acompanhar de perto o processo de análise das caixas-pretas. Todos estarão envolvidos na interpretação e avaliação dos dados para identificar as causas do acidente e as responsabilidades envolvidas.
Há suspeitas de que o avião tenha sido derrubado por disparos russos, o que gerou um pedido de desculpas do presidente Vladimir Putin ao Azerbaijão. O líder russo alegou que os sistemas de defesa aérea estavam reagindo a ataques de drones ucranianos e pediu perdão pelo “trágico incidente”.
A análise detalhada das caixas-pretas poderá ser fundamental para esclarecer esse trágico episódio e contribuir para a segurança da aviação no futuro. A FAB destacou a importância da tecnologia de animação em realidade virtual em 3D para compreender com precisão os parâmetros do voo e os eventos que precederam o acidente. A busca por respostas continua, e a análise das caixas-pretas será um passo crucial nesse processo.
