A acusada, natural do Distrito Federal, era considerada foragida antes de sua captura. Segundo informações coletadas durante as investigações, ela não só organizava a exploração sexual das mulheres, mas também contava com a ajuda de familiares para facilitar o funcionamento do seu esquema. Duas parentes, uma irmã e uma prima, atuavam como telefonistas, encarregadas de agendar os encontros das vítimas em Namur, uma pequena província na Bélgica.
Esse caso revela a complexidade e a audácia das redes de tráfico que operam em nível internacional. O envolvimento de familiares no esquema aponta para a normalização da exploração sexual em algumas áreas e coloca em evidência a necessidade urgente de abordar as causas que levam muitas mulheres a serem vítimas desse tipo de crime.
A Polícia Federal teve que trabalhar arduamente para rastrear os passos da cafetina, que, segundo as autoridades, utilizava métodos sofisticados para evitar a detecção, reinventando constantemente suas estratégias. Com a prisão dela, a PF espera desmantelar uma parte significativa desta rede de exploração.
A luta contra o tráfico de pessoas e a exploração sexual continua sendo um desafio complicado, que exige ação coordenada entre diferentes agências e governos ao redor do mundo. A esperança é que essa prisão sirva como um alerta e um passo significativo para a erradicação deste crime hediondo, além de proporcionar algum grau de justiça para as vítimas envolvidas nessa trágica situação.