Em uma recente entrevista, o cantor e compositor compartilhou suas impressões sobre a IA, revelando um dilema que o fascina, mas também o assusta. Para ele, a tecnologia pode abrir portas para novas possibilidades na composição musical e na preservação da memória cultural. No entanto, Caetano se mostra apreensivo quanto ao risco de a Inteligência Artificial destituir a essência do humano — características como a respiração, o erro, o improviso, o toque afetivo e a surpresa que são fundamentais na música brasileira e que a tornaram um patrimônio imaterial de grande valor.
Além de suas inquietações sobre a música, o artista também reflete sobre o impacto da tecnologia nas discussões sociais e democráticas. Ao abordar questões políticas, Caetano enfatiza que qualquer progresso tecnológico deve ser acompanhado da garantia de pluralidade e liberdade. A seu ver, a essência da arte e do debate deve sempre preservar a diversidade de vozes e opiniões.
No palco, Caetano se mantém fiel a essa organicidade. Sua apresentação é marcada pela autenticidade da voz, do violão, e da interação com o público. No dia 11 de dezembro, ele se apresentará no Festival Estilo Brasil, em Brasília, trazendo um espetáculo que promete mesclar memória, invenção e afeto.
O Festival, que acontece no Ulysses Centro de Convenções, é patrocinado pelo Banco do Brasil Estilo e está estruturado com uma programação que inclui outros grandes nomes da música brasileira, como os Paralamas do Sucesso e Liniker. Para aqueles que desejam testemunhar essa fusão de tradições e inovações, os ingressos estão disponíveis online, prometendo uma experiência inesquecível para os amantes da música nacional.
