Até a última sexta-feira, o nível da Barragem do Descoberto estava em torno de 80%, enquanto o de Santa Maria se aproximava dos 45%, índices bem acima do registrado em 2016, ano em que Brasília enfrentou o primeiro racionamento de água de sua história. Para Reis, a capacidade de produção de água aumentou em 30% desde aquele período, o que garante uma maior estabilidade no abastecimento.
No entanto, o presidente ressalta que o reservatório de Santa Maria tem apresentado níveis um pouco mais baixos nos últimos cinco anos devido ao atraso nas chuvas no ano passado. A Caesb tem adotado uma abordagem mais parcimoniosa no uso desse reservatório, priorizando outras fontes de água disponíveis e realizando investimentos para garantir sua preservação.
Além disso, Luís Antônio destaca a região de Brazlândia, que enfrentou interrupções pontuais no fornecimento de água devido às altas temperaturas e à baixa umidade que têm afetado o DF. A cidade possui um sistema isolado de abastecimento, não conectado diretamente aos demais reservatórios da região, o que a torna mais susceptível a dificuldades no abastecimento em momentos de crise hídrica.
Diante desse cenário, a Caesb tem investido na interligação dos sistemas de abastecimento das regiões isoladas com os demais reservatórios do Distrito Federal. A empresa ressalta a importância do uso consciente da água, principalmente em períodos de seca prolongada, e reitera que não há risco de racionamento de água na capital federal com as medidas adotadas até o momento.









