O veterinário responsável pelo caso relatou que o atropelamento foi severo e que há uma alta probabilidade de que o animal apresente sequelas permanentes como resultado do acidente. Durante a avaliação inicial, foi constatada a paraplegia da cadela, que se mostra incapaz de mover os membros traseiros. Essa situação evidencia não apenas a urgência do tratamento, mas também as dificuldades que muitos animais em situação de rua enfrentam diariamente.
Graças aos esforços da equipe de veterinários, a dor da cadela foi controlada com a administração de medicamentos. Para um diagnóstico mais preciso e determinar os passos seguintes no tratamento, ela deverá passar por um exame de raios-X na próxima sexta-feira, dia 21. O resultado desses exames será fundamental para definir os melhores cuidados e intervenções necessárias para a recuperação do animal.
Um aspecto preocupante do incidente é que ainda não se sabe qual veículo foi responsável pelo atropelamento e pelo abandono da cadela na rua. Este fato levanta questões sobre a responsabilidade de motoristas em relação a animais que muitas vezes não têm proteção e cuidados, refletindo também sobre a necessidade de maior conscientização na sociedade. O caso sensibiliza a comunidade local e reitera a importância dos trabalhos realizados por grupos de proteção animal, que se dedicam a salvar e oferecer cuidados a animais em situação vulnerável, criando assim esperança para muitos deles.
