Cacique Tserere, líder indígena e apoiador de Bolsonaro, é preso por descumprir medidas restritivas e incitar violência em Brasília.



O líder indígena xavante, José Acácio Serere Xavante, mais conhecido como Cacique Tserere, foi preso na noite de domingo (22/12) na fronteira entre o Brasil e a Argentina. O indígena está detido em Foz do Iguaçu e aguarda sua audiência de custódia que está marcada para esta segunda-feira (23/12). Tserere, um dos líderes do acampamento em frente ao Quartel General do Exército em Brasília, que pedia um golpe militar contra o ex-presidente Lula, foi preso por promover atos políticos com ameaças a ministros do STF, em locais públicos da capital federal, como o aeroporto e o ParkShopping.

O mandado de prisão foi expedido devido ao descumprimento das medidas restritivas impostas a Tserere. O indígena, que já havia sido preso por nove meses e estava usando tornozeleira eletrônica, procurou asilo político na Argentina em junho deste ano. Tserere Xavante, que é evangélico e se autodenomina pastor, ficou conhecido por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e por realizar manifestações antidemocráticas em diferentes locais de Brasília.

O líder indígena costumava gravar vídeos criticando o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e questionando a confiabilidade das urnas eletrônicas. A prisão de Tserere em 2022 resultou em um protesto violento em Brasília, onde apoiadores de Bolsonaro incendiaram carros e tentaram invadir a sede da Polícia Federal, para onde o indígena foi encaminhado inicialmente.

Em setembro de 2023, Tserere foi libertado por ordem do STF, com várias medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira. A soltura do militante bolsonarista, que estava detido em Brasília, foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes. José Acácio Serere Xavante continua sendo uma figura polêmica e tem causado controvérsias com suas ações e declarações.

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