Em 18 de setembro, Francisca e seu namorado estavam a caminho de Teixeira para verificar a segurança da casa dos avós dele, quando se depararam com um cachorro desorientado, fugindo do fogo, com um cabo de eletricidade preso ao pescoço. Sem hesitar, eles decidiram acolher o animal e levá-lo ao veterinário para garantir sua saúde e verificar se havia algum microchip que pudesse identificar sua origem e seus tutores.
A veterinária confirmou a presença do dispositivo no cão e conseguiu localizar a tutora do animal. No entanto, a mulher apresentou desculpas confusas e pouco convincentes sobre a situação do cachorro. Diante desse cenário, tornou-se evidente para Francisca que a antiga tutora e sua suposta prima não tinham interesse em recuperar o pet, apesar dele ter percorrido cerca de 30 km para escapar das chamas.
Diante disso, Francisca e seu namorado decidiram adotar o cachorro, batizando-o de Lucky em referência à sorte que teve de encontrar uma nova família. A história do resgate emocionou os internautas, viralizando nas redes sociais e recebendo apoio de muitas pessoas, que se sensibilizaram com a situação de Lucky.
A repercussão do caso levou Francisca a planejar uma queixa formal contra a antiga tutora por abandono, buscando justiça para o ocorrido. Além disso, ela incentivou que as doações fossem destinadas a abrigos e associações de proteção animal, em vez de serem direcionadas a Lucky.
Assim, a história de Francisca Conde e Lucky mostra o lado generoso e solidário das pessoas diante de situações difíceis e trágicas, evidenciando a importância da empatia e do cuidado com os animais em meio a desastres naturais.