Aline estava lotada na 34ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), localizada em Alexânia, no Entorno do Distrito Federal. Nos últimos dias, a militar encontrava-se internada no Hospital Santa Lúcia Norte, onde passava por um tratamento oncológico. Desde o diagnóstico em 2022, a cabo fez questão de manter uma rotina ativa, participando de corridas e se dedicando a exercícios físicos, uma paixão que lhe proporcionava alegria e motivação.
As redes sociais de Aline estavam repletas de mensagens inspiradoras. Em uma de suas postagens, afirmou: “Sou prova viva de que um diagnóstico de câncer não significa uma sentença de morte”. Essa mentalidade positiva ressoou entre familiares, amigos e colegas, criando um sentimento coletivo de apoio e admiração por sua força.
A inesperada notícia de sua morte causou profunda consternação na comunidade, especialmente entre aqueles que dividiram o fardamento com ela. O marido de Aline, soldado Phelipe Ramos Azevedo, da Polícia Militar do Tocantins, expressou sua dor nas redes sociais, descrevendo um amor eterno e a difícil tarefa de seguir em frente: “Meu amor virou uma estrelinha, foi descansar. Eu te amo além da vida, foi assim que você se despediu de mim. Você pediu para eu me manter forte, e não sei como será, mas preciso da sua ajuda”.
A Polícia Militar de Goiás lamentou a perda, ressaltando o legado de coragem e dedicação que Aline deixou para todos. “A instituição se solidariza com a família e amigos, desejando que a força divina possa confortá-los neste momento de dor”, afirmou.
A trajetória de Aline é um lembrete da importância da resiliência e da luta ininterrupta, mesmo diante dos maiores desafios. O legado de sua vida, marcada por amor, coragem e determinação, certamente continuará a inspirar todos que tiveram o privilégio de conhecê-la.