A captura do policial ocorreu através de uma ação conjunta entre a Corregedoria da PM e a 18ª Delegacia de Polícia, situada na Praça da Bandeira. As investigações indicam que o assalto foi perpetrado no dia 23 de dezembro, quando o policial, armado, adentrou o estabelecimento comercial. Ele rendeu tanto os funcionários quanto os clientes, levando não apenas dinheiro do caixa, mas também celulares das vítimas. A audácia do crime foi amplamente documentada pelas câmeras de segurança do local, que filmaram o momento em que o homem, armado com uma pistola, ameaçava os presentes.
A identificação do autor do crime se deu rapidamente. O cabo, identificado como João Luiz Coutinho da Silva, de 42 anos, era lotado no 39º Batalhão de Polícia Militar, localizado em Belford Roxo. Três dias após o assalto, ele foi localizado e preso na casa de sua namorada, em Curicica, na Zona Oeste do Rio. Durante a operação, a polícia encontrou uma pistola Beretta, além de três carregadores e 25 munições, que foram apreendidos e encaminhados para perícia.
As autoridades policiais informaram que a prisão preventiva do militar foi decretada, com base na acusação de roubo. O caso levanta questões sobre a ética e a conduta dos integrantes das forças de segurança pública no Brasil, especialmente em contextos vulneráveis como o da Vila Mimosa. A colaboração entre as esferas da Polícia Militar e Civil, nesse contexto, é fundamental para esclarecer os detalhes desse crime que, além de evidente, traz à tona a necessidade de uma maior fiscalização e accountability dentro das próprias corporações. O desfecho desse caso promete ser acompanhado de perto pela sociedade, que espera por justiça e uma resposta eficaz diante da grave transgressão às obrigações de um policial.







