Essa prisão se junta a outras 16 realizadas anteriormente, relacionadas ao caso. No último sábado, dia 18 de novembro, o tenente Fernando Genauro da Silva, suspeito de dirigir o veículo utilizado na execução, também foi preso em uma ação do DHPP. Segundo apurado pelo Estadão, Genauro da Silva era amigo de Gritzbach e frequentava sua residência. O tenente foi identificado por meio de dados de geolocalização que o conectavam ao local do crime após a polícia receber uma denúncia. A reportagem tentou contato com a defesa de Genauro da Silva, mas não obteve retorno até o momento.
Com relação à prisão do PM nessa terça-feira, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que a detenção ocorreu no Jardim Umuarama, em Osasco, e que o suspeito será encaminhado ao Presídio Militar Romão Gomes. Além disso, durante a semana, um estudante de Direito foi preso por supostamente auxiliar na fuga de um olheiro do PCC, enquanto uma modelo foi detida por ser apontada como namorada desse olheiro.
Nesse panorama de desdobramentos, todos os agentes envolvidos têm tido suas prisões mantidas após audiência de custódia. Antônio Vinicius Gritzbach, o delator assassinado, estava no centro de uma grande investigação sobre lavagem de dinheiro do PCC em São Paulo, ligada aos negócios da facção na região do Tatuapé. Sua morte foi motivada por uma premiação de R$ 3 milhões oferecida pelo PCC pela sua cabeça, em retaliação à delação premiada feita por ele em abril. Gritzbach tinha envolvimento com o tráfico internacional de drogas e sua trajetória era marcada por conflitos com traficantes. As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes desse caso chocante.