Os PLs em questão, todos propostos pelo Poder Executivo, abrangem a abertura de créditos que visam complementar o orçamento vigente. O primeiro, o PL nº 1502/2025, destina um crédito suplementar de R$ 874.368,00 ao Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL). Já o segundo, o PL nº 1496/2025, libera a quantia de R$ 10.000.000,00 para o Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL). Por fim, o PL nº 1488/2025 autoriza o repasse de R$ 15.000.000,00 ao Tribunal de Contas do Estado de Alagoas (TCE/AL). Juntas, essas propostas ultrapassam a significativa marca de R$ 25 milhões.
Cabo Bebeto justifica seu voto contra essas iniciativas alegando um suposto descontrole nas despesas públicas do estado. Segundo suas declarações, Alagoas registrou o maior aumento de gastos do país no segundo bimestre de 2025, com um incremento próximo a 40% em relação ao ano anterior, enquanto a arrecadação teve um crescimento modesto de apenas 9%. Esse desequilíbrio fiscal, conforme o deputado, demanda uma postura cuidadosa e responsável por parte do governo.
Criticando o que considera uma tentativa do Executivo de “maquiar” os dados financeiros, Bebeto manifesta sua convicção de que aprovar mais despesas em um cenário fiscal tão preocupante não é uma decisão responsável. Sua postura de oposição vem se consolidando em votações anteriores, como exemplificado no dia 5 de junho, quando também foi o único a se opor ao aumento das custas judiciais no estado, argumentando que tal medida prejudicaria especialmente os cidadãos em situação de vulnerabilidade econômica.
A atuação do deputado Cabo Bebeto reflete um compromisso em buscar maior responsabilidade fiscal em um contexto de incertezas econômicas, uma postura que parece ressoar entre aqueles que acompanham de perto a gestão pública em Alagoas.
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