Cabo Bebeto Adia Pauta da ALE em Protesto contra Medidas do Ministro Alexandre de Moraes e Defende o Estado Democrático de Direito.

Cabo Bebeto Adia Pauta da ALE em Protesto Contra Decisões de Alexandre de Moraes

Em um ato inédito na Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas (ALE), o deputado estadual Cabo Bebeto, do PL, decidiu suspender todas as discussões legislativas para expressar seu repúdio às recentes medidas do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O incidente ocorreu durante a sessão ordinária da casa na terça-feira, 5 de setembro, quando o parlamentar solicitou o adiamento de todos os Projetos de Lei previstos na pauta.

Bebeto justificou sua decisão como um gesto de solidariedade aos colegas senadores e deputados federais que, em Brasília, têm se manifestado contra o que entendem como ações arbitrárias e desproporcionais do ministro Moraes. A presidência da ALE acatou prontamente a solicitação do deputado, retirando todos os projetos da ordem do dia e, consequentemente, esvaziando a pauta legislativa.

“Não podemos continuar como se nada estivesse acontecendo. O que está em jogo são os pilares do Estado Democrático de Direito. Esta é uma forma de manifestarmos, a partir de Alagoas, nossa indignação com o avanço de medidas que afrontam as prerrogativas constitucionais e a harmonia entre os poderes”, destacou Cabo Bebeto, reiterando a importância do respeito às instituições e ao funcionamento equilibrado do governo.

Esse ato de paralisação representa um marco na política alagoana, sendo a primeira vez que um parlamentar decide interromper os trabalhos legislativos em resposta a decisões de um membro do STF. A ação também se alinha a um movimento mais amplo de congressistas que buscam estabelecer limites às decisões monocráticas da Corte Suprema, refletindo um crescente descontentamento dentro do legislativo em relação à atuação de Alexandre de Moraes.

Ao adotar esta postura, Cabo Bebeto não apenas chama a atenção para questões políticas urgentes, mas também provoca um debate mais amplo sobre os limites do poder e a importância da proteção das prerrogativas dos legisladores. A decisão faz ecoar apelos por um retorno ao diálogo construtivo entre os diferentes poderes da república, necessário para a saúde da democracia brasileira.

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