De acordo com informações fornecidas pela Polícia Civil, o corpo de Betto foi encontrado em uma posição alarmante: seus punhos e joelhos estavam amarrados com fios, enquanto uma toalha servia como uma mordaça, sendo presa com um fio que lembrava um carregador de celular. Além disso, o corpo apresentava hematomas visíveis nos braços, ombros e no nariz, juntamente com uma marca de mordida no braço esquerdo, indícios de possível luta ou resistência.
A cena do crime revelou mais detalhes perturbadores. Manchas que parecem ser de sangue foram encontradas nos travesseiros da cama, e, no banheiro, uma faca estava apoiada sobre uma toalha, embora não apresentasse vestígios de sangue que pudessem indicar seu uso no crime. Essas evidências sugerem um cenário de violência premeditada.
Imagens capturadas por câmeras de segurança da área mostram Betto saindo de casa por volta da 1h39 da madrugada, dirigindo um carro que havia alugado recentemente, e retornando aproximadamente 30 minutos depois. O que se torna ainda mais inquietante é que, mais tarde, por volta das 5h53, dois homens não identificados foram registrados deixando a residência a pé, levantando suspeitas sobre a possível participação deles no ocorrido.
Familiares de Betto relataram que ele havia passado por um recente término de relacionamento, o que poderia ter contribuído para o clima de tensão. Além disso, o cabeleireiro vivia com sua mãe de 98 anos, que estava presente no momento do crime, mas só percebeu algo anormal na manhã seguinte.
Atualmente, o caso está sendo tratado como homicídio pelo 14º Distrito Policial de Pinheiros, com a colaboração do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que já iniciou investigações a fundo para elucidar esse caso trágico e trazer à justiça os responsáveis por essa brutalidade. A morte de Betto deixou um vazio na comunidade local, ressaltando a necessidade urgente de uma discussão mais ampla sobre segurança e proteção dos cidadãos.









