Cabeleireira Ana, baleada pelo ex-marido, morre após 12 dias internada no hospital do Alto Sertão, em Alagoas.



Tragédia: Família da cabeleireira “Aninha Cabelereira” lamenta sua morte

Na última terça-feira, a família da cabeleireira Ana, conhecida como “Aninha Cabelereira”, 37 anos, recebeu a trágica notícia de sua morte, após 12 dias internada no Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS), em Delmiro Gouveia. Ana foi baleada pelo ex-marido no último dia 6 de Dezembro, no município de Inhapi, Sertão alagoano, e não resistiu aos ferimentos.

A filha da vítima vinha usando as redes sociais do estabelecimento da mãe para atualizar os amigos e clientes a respeito de seu estado de saúde. No início da tarde de hoje, ela postou a mensagem: “Infelizmente, perdemos ela, gente…”.

A morte ainda não foi confirmada por órgãos oficiais da segurança pública, nem foram passadas informações sobre velório e sepultamento.

O crime que tirou a vida de Ana chocou a pequena cidade de Inhapi. “Aninha” foi surpreendida pelo ex-companheiro, que não aceitava o término do relacionamento, no salão de beleza que mantinha anexo à sua residência, na rua da Maternidade, no Centro da cidade. O homem, de 48 anos e servidor público municipal, atingiu Ana com cinco disparos de revólver calibre .38, na barriga, tórax e de raspão em um dos braços.

Uma das irmãs da vítima, que trabalhava com ela, presenciou o crime e partiu para cima do ex-cunhado na tentativa de desarmá-lo e impedir que continuasse com a violência. No ataque, o autor do crime deixou a arma utilizada no atentado cair e fugiu do local, deixando a arma para trás. A arma, um revólver calibre 38 com numeração suprimida, foi recolhida pela Polícia Militar.

Após o ataque, Ana Cristina foi socorrida consciente para o Centro Médico da cidade e depois foi transferida para o Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS), em Delmiro Gouveia, onde passou por procedimento cirúrgico e permaneceu internada até o dia de seu falecimento.

O caso chocante levou à abertura de um inquérito, que está sendo conduzido pelo delegado José Walter Fontes Cunha. O delegado já representou pela prisão preventiva do acusado, que ainda está foragido.


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