Caso as pessoas tenham sobrevivido à possível queda do helicóptero, a sobrevivência na mata não é impossível. Um exemplo disso é o caso das crianças colombianas que sobreviveram 40 dias na floresta amazônica após a queda do avião em que viajavam. A região de mata onde o helicóptero desapareceu possui características semelhantes à da floresta amazônica, com copas de árvores alcançando até 60 metros de altura, formando um microclima úmido e sombreado.
A mata Atlântica é uma região de Mata onde também são encontrados diversos cursos de água e cachoeiras, tornando o fornecimento de água uma tarefa não tão difícil para pessoas perdidas na mata. A hidratação é mais importante do que a alimentação, já que o corpo humano pode sobreviver dias sem alimento, mas apenas poucos dias sem água.
Em relação à alimentação, a biodiversidade da fauna e da flora na região permite a disponibilidade de frutas, insetos e diversos animais. Cerca de 1.600.000 espécies de animais vivem na Mata Atlântica, incluindo mamíferos, aves, répteis e anfíbios. Porém, há também o risco de encontrar animais perigosos na região, como jaguatiricas, cobras e onças-pintadas. Por isso, é essencial encontrar um abrigo e proteção contra possíveis predadores.
A cardiologista Stephanie Rizk, do InCor do Hospital das Clínicas da USP, explicou em entrevista que a água é fundamental para o funcionamento das células e para o metabolismo, alertando sobre a importância da hidratação para a sobrevivência nesse tipo de situação.
Sendo assim, as equipes de resgate e busca continuam as operações para tentar localizar o helicóptero desaparecido e, se possível, resgatar os ocupantes. A esperança ainda permanece de que as pessoas a bordo estejam vivas e possam ser encontradas em breve.