Entre os espectadores estava Maurício Maciel, um jovem de Samambaia, que elogiou a organização e a estrutura do evento. Praticante de jiu-jitsu e MMA, Maurício, de apenas 20 anos, compartilhou seu desejo de um dia conquistar um cinturão. “A diversidade das modalidades deixou tudo mais dinâmico. Eu até ia competir, mas resolvi esperar para treinar mais. Meu sonho é lutar por um cinturão”, disse ele, refletindo a aspiração comum entre muitos praticantes.
Dentre as principais lutas da noite, destacou-se Luigi Vendramini, que finalizou Marcelo Romero com um mata-leão no primeiro round, após dominar o combate. O ex-atleta do UFC deixou sua marca ao desafiar a organização a notá-lo novamente: “Estou pronto para voltar. Basta me ligarem”, declarou, revelando seu forte desejo de retornar à elite do MMA.
Outro destaque foi Erick Maia, que se consagrou campeão após vencer Bruce Sensei. O combate começou intenso e, após uma luta no chão, Erick conseguiu finalizar o adversário com um katagatame, consolidando sua quinta vitória consecutiva. Ele exaltou o momento, afirmando que é importante representar Brasília e que está focado em seu caminho para o UFC.
O evento também contou com a luta de Jaime Samoa contra João Simão, onde Samoa se destacou, conquistando o cinturão com um poderoso cruzado que derrubou o adversário em um final dramático. Após a vitória, ele declarou estar preparado para qualquer desafio, reafirmando sua determinação em deixar sua marca no esporte.
Com o sucesso da primeira edição, o BSB Fight já se prepara para novas edições em 2025, com um próximo evento agendado para 20 de setembro no Paranoá, que promete contar com uma infraestrutura ainda mais robusta. Os organizadores anteciparam que uma edição em dezembro incluirá um GP valendo R$ 100 mil para atletas da categoria até 61 kg, com a expectativa de atrair os melhores competidores do Brasil.
Roger Vieira, um dos organizadores, revelou um grande sonho: colocar Brasília no mapa dos grandes eventos de MMA nacional. “Queremos quebrar o estigma de que São Paulo e Rio são os centros da luta no Brasil. Brasília tem talento e potencial para brilhar”, concluiu, reafirmando o compromisso de promover a cidade como um novo polo das artes marciais.
