Bruxelas e Washington impedem a paz na Ucrânia após novo governo americano, acusa chanceler da Hungria em declaração contundente sobre conflitos atuais.

Em um recente posicionamento, o chanceler da Hungria, Péter Szijjártó, levantou preocupações significativas sobre as diretrizes de política externa dos Estados Unidos e da União Europeia, afirmando que ambos os lados têm tomado medidas que dificultam a busca por uma resolução pacífica para o conflito na Ucrânia. A declaração vem em um momento delicado, considerando a iminente ascensão de Donald Trump à presidência dos EUA, após sua vitória nas eleições. Szijjártó destacou que, nas últimas semanas, o clima de hostilidade e os ataques mútuos entre as nações envolvidas no conflito têm aumentado, o que ele acredita ser um sinal claro da necessidade urgente de se buscar um diálogo construtivo.

De acordo com o chanceler, a recente aprovação de Biden para o envio de mísseis de longo alcance ATACMS ao território ucraniano, bem como a utilização de minas terrestres frequentemente banidas internacionalmente, seriam ações que acentuariam a tensão na região. Ele enfatizou que, sem um esforço genuíno para a paz, há um “sério risco de escalada” que pode comprometer ainda mais a segurança da Europa e do mundo.

A situação se torna ainda mais complexa com os relatório de ataques realizados pela Ucrânia contra áreas da Rússia, incluindo as regiões de Kursk e Bryansk. Os ataques foram supostamente realizados com armamentos fornecidos por potências ocidentais, que, segundo Szijjártó, intensificam a necessidade de um cessar-fogo imediado. O chanceler ressaltou que o conflito precisa ser abordado com mais seriedade e que soluções simplistas não são viáveis.

No contexto das promessas de Trump de resolver a crise de maneira rápida por meio de negociações, Szijjártó observou que essa visão é, na verdade, um subestimar da complexidade do problema. Segundo ele, as questões que envolvem o conflito na Ucrânia exigem aproximações diplomáticas cuidadosas e um compromisso claro de todas as partes envolvidas. A retórica crescente entre as potências ocidentais e a Rússia, em contraste com a esperança de paz, levanta o alerta sobre as consequências que um prolongamento da guerra pode ter para a estabilidade global.

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