De acordo com o chanceler, a recente aprovação de Biden para o envio de mísseis de longo alcance ATACMS ao território ucraniano, bem como a utilização de minas terrestres frequentemente banidas internacionalmente, seriam ações que acentuariam a tensão na região. Ele enfatizou que, sem um esforço genuíno para a paz, há um “sério risco de escalada” que pode comprometer ainda mais a segurança da Europa e do mundo.
A situação se torna ainda mais complexa com os relatório de ataques realizados pela Ucrânia contra áreas da Rússia, incluindo as regiões de Kursk e Bryansk. Os ataques foram supostamente realizados com armamentos fornecidos por potências ocidentais, que, segundo Szijjártó, intensificam a necessidade de um cessar-fogo imediado. O chanceler ressaltou que o conflito precisa ser abordado com mais seriedade e que soluções simplistas não são viáveis.
No contexto das promessas de Trump de resolver a crise de maneira rápida por meio de negociações, Szijjártó observou que essa visão é, na verdade, um subestimar da complexidade do problema. Segundo ele, as questões que envolvem o conflito na Ucrânia exigem aproximações diplomáticas cuidadosas e um compromisso claro de todas as partes envolvidas. A retórica crescente entre as potências ocidentais e a Rússia, em contraste com a esperança de paz, levanta o alerta sobre as consequências que um prolongamento da guerra pode ter para a estabilidade global.