Organizada em quatro pilares – negociações técnicas, articulação política de alto nível, compromissos nacionais de redução de emissões e uma agenda de ação que inclui atores não estatais – a presidência busca garantir que todos os setores da sociedade estejam inseridos no debate. A inclusão de governos subnacionais, empresas e a sociedade civil é vista como fundamental para enriquecer as discussões e ampliar a eficácia das soluções apresentadas.
Um item de destaque nesse esforço é o “Celeiro de Soluções”, uma plataforma digital criada para reunir iniciativas globais que podem ser replicadas em diferentes contextos. Esse espaço visa inspirar novas ações e acelerar a implementação de projetos sustentáveis, proporcionando apoio técnico e político às inovações já existentes.
Bruna Cerqueira também sublinhou a importância de atualizar as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), um compromisso essencial do Acordo de Paris para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa. Tal atualização deve ser refletida na realidade de cada nação, alinhando os objetivos climáticos com as particularidades do desenvolvimento local.
A COP30, portanto, é vista como um marco fundamental no percurso para a transformação das políticas climáticas, ilustrando que o caminho a ser trilhado não termina em Belém. Segundo a coordenadora, essa cúpula representa um ciclo contínuo de esforços que deverão perdurar, exigindo um compromisso constante para lograr mudanças significativas. Esses elementos indicam que o evento não apenas destacará a urgência das ações climáticas, mas também fortalecerá a colaboração e a inclusão de diversas vozes e experiências na busca por um futuro mais sustentável.