Cantor narra em autobiografia a luta contra a doença que o acometeu aos 60 anos
Próximo de completar 67 anos, Bruce Springsteen lança no fim deste mês a autobiografia Born to Run. O cantor começou a escrever suas memórias em 2009, mesma época em que ele lidava com uma séria depressão. Segundo o jornal britânico The Guardian, a luta contra a doença será narrada nas páginas do livro.
“Eu fiquei devastado entre os 60 e 62, passei um ano bem e depois me senti mal novamente, dos 63 aos 64”, conta o autor na biografia. “Não são boas memórias.”
Springsteen também revela que sua esposa, Patti Scialfa, o ajudou no processo. “Patti observava um trem de carga, carregado de nitroglicerina, se aproximando de um acidente e saindo dos trilhos. Ela me levou ao médico e disse: ‘este homem precisa de remédios’”.
O músico já havia dito à revista Vanity Fair que seu pai, Douglas, sofria de depressão. Outros parentes do músico também foram acometidos com distúrbios psicológicos, como ansiedade e tricotilomania, mas nenhum chegou a ser tratado. O cantor diz que foi ao psicoterapeuta pela primeira vez há 30 anos.
A doença do pai interferiu no relacionamento familiar. Segundo o músico, o patriarca nunca disse ao filho que o amava. Ele morreu em 1998. “Dava para ouvir sua voz tentando formar a frase, mas as palavras não conseguiram sair”, diz.
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07/09/16