Brigitte Bardot, ícone do cinema francês, falece aos 91 anos e deixa legado como ativista da defesa dos animais e estrela que encantou o Brasil.

Um Olhar sobre Brigitte Bardot: A Estreia de um Ícone no Brasil e sua Partida

Em agosto de 1953, o Brasil assistia à estreia de um filme que viria a se tornar um marco na história do cinema: “Manina, a moça sem véu”, estrelado por uma jovem atriz ainda desconhecida no país, Brigitte Bardot. Em sua primeira aparição em uma resenha, o nome da atriz brasileira era brevemente mencionado no noticiado, revelando uma nova promessa do cinema.

Antes de se consolidar como a icônica B.B. que deslumbraria as praias de Búzios e consagraria sua imagem nas telonas mundiais, Bardot já vinha chamando atenção em sua terra natal, a França. Em um texto que circulava pelo país, ela era celebrada por suas características físicas que divertidamente eram definidas como uma “beleza estranha”. O Festival de Cannes, onde havia encantado a plateia, foi um importante palco que ajudou a moldar sua imagem.

O filme “Manina, a moça sem véu”, sob a direção de Wily Rozier, não apenas apresenta um enredo “forte e diferente”, mas também destaca de forma marcante a beleza singular da jovem atriz. Este foi apenas o segundo trabalho de Bardot, que em 1956 alcançaria a fama internacional em “E Deus criou a mulher…”, solidificando-se como um dos maiores ícones de sua geração.

Na última semana, o mundo se despediu de Brigitte Bardot, que faleceu aos 91 anos. O anúncio foi feito pela Fundação Brigitte Bardot, entidade que a atriz fundou e na qual dedicou esforços significativos à causa animal. O comunicado, enviado à agência de notícias AFP, expressava a profunda tristeza da fundação ao perder sua fundadora e presidente: “Madame Brigitte Bardot, atriz e cantora de renome mundial, que escolheu abandonar sua prestigiosa carreira para dedicar sua vida e sua energia à defesa dos animais e à sua fundação”.

Assim, Bardot deixa um legado não apenas como uma figura emblemática do cinema, mas também como uma defensora incansável de causas que foram fundamentais em sua vida. O impacto de sua trajetória será sempre lembrado, desde seu início nos cinemas brasileiros até sua transformação em um ícone da cultura e da ética animal.

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