Além das quatro pessoas feridas, a Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco informou que ocorreram diversas prisões em flagrante ligadas ao incidente. Ao todo, treze pessoas foram detidas por envolvimento nas brigas de torcidas. O ato mais repugnante registrado foi a agressão sexual cometida contra um homem com uma barra de ferro. No entanto, até o momento, não há informações sobre a captura do agressor.
O Ministério do Esporte emitiu um comunicado repudiando veementemente a violência e exigiu uma investigação rigorosa sobre o caso. A pasta destacou que o futebol, como expressão cultural e popular, não pode ser palco para atos de agressão e barbárie. Além disso, o Ministério Público de Pernambuco recomendou que os próximos jogos das equipes envolvidas na confusão sejam realizados sem a presença de público, até que medidas eficazes sejam implementadas para garantir a segurança nos estádios.
A governadora do estado, Raquel Lyra, em reunião com autoridades competentes, determinou que os próximos cinco jogos dos clubes aconteçam sem torcida e propôs a adoção de medidas de segurança mais rígidas, como cadastro biométrico e reconhecimento facial para a compra de ingressos. As autoridades estão empenhadas em identificar, punir e banir os responsáveis por esses atos, buscando garantir que eventos esportivos sejam lugares seguros e pacíficos para todos os cidadãos. É hora de repensar a cultura de violência que infelizmente ainda permeia o futebol brasileiro.