A adolescente, que permanece internada em um hospital particular da cidade, relatou que estava à porta de sua residência quando a briga começou. Em meio à confusão, tentou chamar seu primo, mas foi surpreendida por um tiro que a atingiu no braço. A jovem expressou seu desespero, gritando por socorro enquanto sentia a dor intensa causada pelo ferimento.
Sua mãe, que preferiu não se identificar, manifestou sua indignação diante da situação e cobrou ações mais efetivas das autoridades para garantir a segurança da comunidade. Em suas palavras, destacou a tragédia vivenciada por sua filha e a necessidade urgente de uma resposta do poder público para proteger os cidadãos e responsabilizar os envolvidos na violência das torcidas.
A jovem já passou por uma cirurgia para remover a bala e está programada para mais um procedimento na próxima semana devido à gravidade de seu ferimento. O quadro da menor é delicado, mas segue sob cuidados médicos.
Diante da gravidade do ocorrido, a Polícia Civil de Maceió instaurou um inquérito para investigar as circunstâncias do caso. De acordo com o delegado Thiago Prado, as primeiras informações indicam que a confusão começou após a torcida do Clube de Regatas do CSA realizar uma festividade na noite anterior. Torcedores rivais, do Clube de Regatas do Brasil (CRB), teriam se dirigido ao local após terem ciência do evento por meio das redes sociais, resultando em um violento confronto.
O delegado informou que testemunhas serão ouvidas e que o inquérito tem um prazo de 30 dias para ser concluído, a fim de elucidar todos os detalhes dessa triste ocorrência e, assim, buscar justiça para as vítimas e responsabilidades para os infratores. A violência entre torcidas organizadas é um tema preocupante e que merece atenção redobrada para evitar a repetição de episódios como este em Maceió e em outras cidades do Brasil.