Briga entre moradores de rua termina em morte em Maceió; um homem confessa o crime em vídeo nas redes sociais.



Uma discussão entre dois homens em situação de rua resultou em um trágico homicídio no início da noite desta quinta-feira, dia 12, em frente à Praça Centenário, localizada no bairro do Farol, em Maceió. O conflito foi marcado pela violência, culminando em um ataque com faca que deixou um homem morto na hora.

Testemunhas presentes no local relataram que a briga se intensificou rapidamente, levando os dois envolvidos a se esfaquearem mutuamente. No entanto, um deles, identificado como Lucas Fortunato, não sobreviveu aos ferimentos e faleceu ainda na cena do crime, sendo rapidamente cercado por curiosos e prestadores de serviço que tentaram reanimá-lo, sem sucesso.

Em um vídeo que circulou nas redes sociais, o suposto autor do ataque, conhecido como Carlos Fernando Ferreira Bezerra, fez uma confissão explícita sobre o ocorrido. Ele admitiu ter desferido os golpes que resultaram na morte de Lucas e, em sua narrativa, revelou que a motivação do desentendimento envolveu itens considerados de posse pessoal, como uma camisa, um pacote de substâncias conhecidas como “boró”, um cachimbo e uma pedra de crack. A menção aos objetos sugere que a luta não se tratou apenas de um desentendimento passageiro, mas sim de uma disputa por pertences que, na realidade, constituíam os limitados bens que ambos possuíam.

O caso trouxe à tona a preocupante realidade enfrentada por pessoas em situação de rua, que muitas vezes vivem em condições extremas de vulnerabilidade e fazem uso de substâncias psicoativas. A interação entre os indivíduos nesta circunstância pode facilmente desencadear conflitos motivados por necessidades básicas e pelo desespero da sobrevivência. As autoridades locais já estão investigando as circunstâncias do incidente e buscam entender as dinâmicas que levaram a essa fatalidade.

Este trágico evento ressalta a importância de abordar as questões sociais que envolvem a população em situação de rua, bem como a urgência em implementar políticas públicas eficazes que possam oferecer suporte e alternativas de vida a essas pessoas, evitando que situações como esta se repitam.

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