O BRICS, que integra Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, tem sido um ponto focal nas discussões sobre como países em desenvolvimento podem unir forças para desafiar as tradicionais potências ocidentais. Com a ampliação deste bloco, que agora inclui novas nações como a Bolívia e Cuba, Arce vê a oportunidade de promover uma maior cooperação econômica e política entre as nações do Sul Global. Sua adesão total ao BRICS está prevista para 2025, um momento que, segundo ele, poderá proporcionar novas oportunidades para o país e, por extensão, para toda a região latino-americana.
Durante a cúpula, Arce também reiterou o compromisso de sua administração em fortalecer os laços com outras nações da ALBA, reafirmando que uma colaboração mais robusta poderia trazer benefícios significativos em diversas frentes, incluindo comércio e desenvolvimento sustentável. Neste contexto, a atuação do BRICS é destacada como um caminho para alternativas às políticas imperiais que, segundo ele, muitas vezes prejudicam os interesses dos países em desenvolvimento.
A perspectiva boliviana enfatiza a necessidade de um cenário internacional onde as vozes das nações do Sul sejam ouvidas e respeitadas. Luis Arce acredita firmemente que a construção de um futuro mais equilibrado e equitativo passa pela formação de blocos que possam contrabalançar a influência dos Estados Unidos, fomentando um diálogo mais amplo e inclusivo entre as potências emergentes.