BRICS inova com adesão da Indonésia e debate sobre Inteligência Artificial na 17ª Cúpula no Rio de Janeiro.



A 17ª Cúpula do BRICS será realizada no Rio de Janeiro neste ano, marcando um novo momento na história do grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O objetivo do BRICS é lutar pela reforma dos instrumentos de governança global, como as Nações Unidas, o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e a Organização Mundial do Comércio.

O Brasil assume a presidência do BRICS pela quarta vez e traz novidades para a reunião deste ano, como a participação dos países-parceiros, uma categoria de afiliação criada na 16ª Cúpula. Atualmente, o BRICS conta com 11 membros plenos e nove países na categoria de parceiros, incluindo Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Tailândia, Cuba, Uganda, Malásia e Uzbequistão.

Em entrevista exclusiva à Spuntik Brasil, o sherpa brasileiro no BRICS, Eduardo Saboia, falou sobre os preparativos para o encontro e os temas que serão abordados. Neste ano, o Brasil definiu o tema central da Cúpula como “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global por uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”.

Um dos pontos em destaque é a discussão sobre Inteligência Artificial, com foco na regulamentação e no desenvolvimento conjunto dessa tecnologia entre os países do BRICS. Além disso, a entrada da Indonésia como membro pleno do grupo traz uma nova dinâmica e eleva o total de integrantes para 20.

A presidência brasileira também visa fortalecer as relações Sul-Sul, promovendo a colaboração em áreas como saúde, ciência e tecnologia. A expectativa é de que a Cúpula do BRICS seja um marco na busca por uma nova arquitetura financeira global, incentivando a desdolarização das trocas comerciais e a redução de custos de transação.

Por fim, a aproximação do BRICS com a sociedade civil e a realização de eventos paralelos, como o BRICS Social, demonstram o compromisso do grupo em envolver diferentes atores nas discussões sobre temas globais. A Cúpula do Rio de Janeiro será uma oportunidade para os países do BRICS expressarem suas visões e propostas em conjunto, reforçando o papel do grupo na cena internacional.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo