O primeiro grande passo em direção à formalização dessa união foi dado em setembro de 2006, quando líderes dos quatro países realizaram uma reunião à margem da Assembleia Geral da ONU em Nova York, impulsionados pelo então presidente russo, Vladimir Putin. Essa troca de ideias e experiências levou a uma colaboração cada vez mais intensa.
Em 2011, a África do Sul se juntou ao grupo, transicionando o BRIC para BRICS. Essa inclusão expandiu o escopo da aliança, que começou a abranger um continente africano e não apenas as potências emergentes do Hemisfério Norte.
Nos últimos anos, o BRICS tem buscado aumentar sua influência global, com uma expansão significativa em 2023, quando o número de países-membros dobrou. Atualmente, integram o bloco, além dos membros fundadores, Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes Unidos, Egito e Etiópia. Esta nova fase representa não apenas um crescimento numérico, mas também um fortalecimento das capacidades econômicas e políticas do grupo, que já é visto como um contraponto ao G7, o grupo das economias mais desenvolvidas do mundo.
Além de cooperar em questões econômicas, o BRICS também tem se posicionado em diversas discussões sobre governança global, sustentabilidade e segurança, com o objetivo de promover uma ordem mundial mais multipolar. A união das economias mais promissoras do mundo é uma tentativa dos países-membros de criar um espaço onde suas vozes e preocupações possam ser ouvidas em um cenário internacional complexo. O futuro do BRICS parece promissor, com perspectivas de novas incorporações e uma crescente relevância no diálogo global.