Durante a presidência brasileira, temas como a adoção de moedas locais no comércio entre os membros do grupo e a reforma da governança global permanecerão em pauta. Além disso, o Brasil pretende consolidar o consenso do grupo em questões cruciais, como mudanças climáticas, redução da pobreza por meio do desenvolvimento sustentável e a governança da inteligência artificial.
Com a proximidade da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-30), que será realizada em Belém, a agenda ambiental ganha ainda mais destaque. O embaixador enfatizou a importância de alinhar as discussões do BRICS com os objetivos da COP-30, especialmente no que diz respeito à questão da energia, principal fonte de emissões de gases do efeito estufa.
Outro tema relevante que será abordado durante a presidência brasileira é a governança da Inteligência Artificial (IA), uma tecnologia que carece de uma regulamentação global adequada. Saboia destacou a necessidade de avançar na discussão sobre como deve ser a governança da IA, a fim de garantir seu uso responsável e ético.
Para o embaixador, o BRICS não apenas desempenha um papel de construção, mas também de estabilização no cenário internacional, promovendo soluções para desafios globais. A expectativa é que durante a presidência brasileira do bloco, essas questões sejam debatidas e avanços significativos sejam alcançados.