Diante desse cenário, a Algás agendou uma reunião que ocorrerá na próxima sexta-feira (15). O encontro terá como principal objetivo discutir as implicações do fechamento da Braskem e elaborar um relatório técnico sobre as consequências desse desfecho, caso a decisão se concretize. A expectativa é que esse estudo leve em consideração não apenas os impactos econômicos, mas também sociais e ambientais que a desativação da fábrica poderá provocar na região.
A Braskem destaca que suas operações na unidade movimentam cerca de R$ 5 bilhões anualmente, gerando 4,1 mil postos de trabalho – diretos e indiretos – e contribuindo com quase R$ 1 bilhão para a economia local. Este valor expressivo reitera a relevância da fábrica não só para a empresa, mas para toda a comunidade ao redor. Entretanto, até o momento, a indústria não se manifestou oficialmente sobre o tema, deixando um tanto quanto em aberto as discussões sobre alternativas e as possíveis medidas compensatórias que podem ser implementadas para mitigar os efeitos do fechamento.
Assim, as partes envolvidas se encontram em um momento crítico. O futuro da unidade de cloro-soda em Maceió poderá impactar drasticamente o cenário econômico local e a vida de milhares de trabalhadores dependentes da indústria petroquímica na região. O desfecho dessas negociações e decisões ainda está por vir, mas certamente será acompanhado de perto pela população e autoridades locais, que esperam uma resolução que contemple os interesses de todos os envolvidos.