Brasilienses presos em aeroporto na Guatemala enfrentam situação precária e sem previsão de retorno ao Brasil. Veja o vídeo!

Dois jovens brasilienses, João Vitor de Sousa e Lucas Alves, estão enfrentando um verdadeiro pesadelo no Aeroporto Internacional La Aurora, na Guatemala. Desde a última sexta-feira (15/11), os dois estão presos em uma sala juntamente com outras 11 pessoas, em condições precárias. Segundo relatos, o local está sujo e infestado de baratas, gerando um ambiente desumano para os detidos.

Lucas Alves, um dos jovens envolvidos, gravou vídeos mostrando as condições em que estão sendo mantidos no aeroporto. A situação se tornou ainda mais complicada depois que os dois foram barrados no país devido a supostas inconsistências nas informações fornecidas durante o processo de imigração. Desde então, eles estão impedidos de deixar a Guatemala, mesmo com a vontade de retornar ao Brasil.

A viagem dos jovens, que inicialmente seria para aproveitar os encantos da Guatemala, se transformou em um verdadeiro terror. Lucas e João Vitor estavam acompanhados de mais dois amigos, sendo que apenas eles foram impedidos de entrar no país. A explicação dada pelas autoridades locais foi a suposta inconsistência nas informações prestadas, motivo que os jovens consideram sem sentido, já que todos responderam da mesma forma durante o procedimento.

A situação se tornou ainda mais crítica quando o consulado brasileiro na Guatemala se recusou a providenciar o retorno dos jovens ao Brasil, argumentando que a responsabilidade era da companhia aérea. No entanto, os brasilienses não conseguem contato com a empresa responsável pela viagem, o que tem gerado ainda mais angústia e incerteza quanto ao desfecho da situação.

Na última quarta-feira (20/11), Lucas informou que outros passageiros que chegaram após eles já foram liberados, aumentando a apreensão dos jovens. Diante disso, eles recorreram à ajuda de um advogado guatemalteco para tentar resolver a questão judicialmente. Apesar de haver voos programados para Brasília, a companhia aérea se mantém inflexível em relação à situação de João e Lucas, deixando-os sem alternativas claras para resolver o impasse.

Com isso, os jovens permanecem em uma situação de total incerteza, sem saber quando e como conseguirão retornar ao Brasil. A espera angustiante e a falta de soluções imediatas tornam a experiência ainda mais traumática para João Vitor de Sousa e Lucas Alves, que só desejam voltar para casa.

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