Caroline se trancou no banheiro do apartamento que dividia com o namorado e relatou à amiga as pressões e exigências que vinha sofrendo. O homem identificado como Edgard Van de Boom, de 53 anos, estava embriagado e queria ter acesso ao celular da brasileira, que se recusava a entregar o aparelho. A jovem demonstrou estar decidida a encerrar o relacionamento e deixar a Holanda, citando o comportamento ciumento e possessivo do parceiro como motivos para sua decisão.
Os familiares de Caroline levantaram dúvidas sobre a versão oficial das autoridades locais, que concluíram que a morte da pedagoga foi acidental. Testemunhas afirmam ter ouvido gritos de socorro antes da queda da jovem, e relatos indicam que ela estava tentando escapar de uma situação de conflito com o namorado no momento do incidente.
O irmão da vítima, Rayan Martins de Oliveira, relatou que houve uma briga pelo celular de Caroline, resultando em um confronto dentro do apartamento. Ele ressaltou que a história ainda é nebulosa e descartou a possibilidade de suicídio, explicando que sua irmã estava tentando fugir de uma situação de medo e controle.
A família da brasileira critica a rapidez com que o inquérito foi concluído pela polícia holandesa, indicando que não foram consideradas todas as circunstâncias do caso. Apesar da tragédia, Caroline é lembrada como uma pessoa amorosa e viajante, que buscava novas experiências profissionais nos diferentes países em que vivia.
O mistério que envolve a morte de Taiany Caroline Martins Matos continua gerando debate e questionamentos, enquanto familiares e amigos buscam respostas para entender o que realmente aconteceu naquela noite fatídica na Holanda.