Brasileiros enfrentam dificuldades na vela e no rúgbi nas Olimpíadas de Paris; Martine e Kahena caem para 15º no skiff feminino.



Nesta segunda-feira, as veteranas e bicampeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze enfrentaram uma jornada desafiadora nas águas de Paris. Participando de três regatas do skiff feminino nos Jogos Olímpicos, a dupla encerrou o dia na 15ª posição, uma queda significativa de dez posições em relação ao desempenho do domingo anterior. A largada sob bandeira preta causou a desclassificação das brasileiras na primeira série, e as dificuldades continuaram nas regatas subsequentes, onde alcançaram apenas a 15ª e a 13ª posição. Com esse desempenho, somaram 56 pontos nas cinco melhores regatas disputadas. Na disputa de vela, um menor número de pontos indica um desempenho superior, e atualmente quem lidera a competição são as equipes da França (10 pontos), Holanda (20 pontos) e Itália (28 pontos).

Apesar dos tropeços, Martine e Kahena ainda possuem seis regatas pela frente, nas quais terão a chance de se recuperar e lutar pelo objetivo de classificar-se entre os dez melhores na cobiçada regata da medalha. A tarefa, porém, não será fácil, dada a performance desfavorável ao longo da temporada.

No skiff masculino, o cenário não é mais alentador para os brasileiros Marco Grael e Gabriel Simões. A dupla ocupa a 20ª e última posição da competição, acumulando resultados decepcionantes como 20º, 16º e 19º lugares nas regatas do dia. Nas primeiras posições dessa categoria, destacam-se as equipes da Nova Zelândia, Irlanda e Espanha, restando ainda 12 regatas até a decisão das medalhas.

No windsurf IQFoil masculino, o único representante brasileiro, Mateus Isaac, também não teve um começo promissor. Desclassificado após largar com bandeira preta na primeira das 16 regatas em Marselha, Isaac ocupa temporariamente a 25ª posição.

Paralelamente às competições náuticas, o rúgbi também trouxe desafios para o Brasil. A seleção brasileira feminina sofreu um revés contra o Japão no início da segunda-feira, perdendo por 39 a 12, o que eliminou as chances de avançar para as quartas de final do torneio olímpico. As japonesas, que haviam sido derrotadas três vezes pelas brasileiras neste ano, dominaram a partida, chegando a abrir uma vantagem de 24 a 0.

Entretanto, as “Yaras”, como são conhecidas as atletas da seleção brasileira feminina de rúgbi, conseguiram uma vitória suada sobre Fiji por 28 a 22 nas semifinais pelo nono lugar, garantindo assim um lugar para disputar a mesma posição, que igualaria a melhor classificação olímpica obtida pela equipe na Rio-2016. Para alcançar este feito, o Brasil terá que enfrentar novamente o Japão nesta terça-feira, às 12h (horário de Brasília), num confronto que promete ser acirrado e emocionante.

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