Tainá Hinckel, a jovem promessa de apenas 21 anos, passou por um momento de tensão durante a bateria 7. Com menos de dois minutos restantes e a prioridade da onda em suas mãos, a surfista viu a canadense Sanoa Dempfle-Olin fazer uma boa exibição. Apesar da pressão, os juízes não atribuíram uma nota suficiente à canadense, garantindo assim a classificação da brasileira entre as 16 melhores surfistas do mundo. Tainá, que já superou adversidades como uma cirurgia na coluna, refletiu sobre sua estratégia. “Segui meu coração e minha intuição. As ondas não estavam das melhores,” comentou. Em uma demonstração de garra, ela ainda ressaltou: “Pensei em ir com tudo, jogar o jogo hoje. As condições estavam difíceis para todas. Estou muito, muito feliz! Sem palavras para definir o que estou sentindo neste momento”. Sua pontuação final foi de 7,10 contra 6,30 da canadense, assegurando sua continuidade na competição.
Por outro lado, na bateria 5, Tatiana Weston-Webb mostrou uma performance mais tranquila e confiante. Com uma pontuação de 9,50, Tati superou facilmente os 3,30 da nicaraguense Candelaria Resano. Demonstrando movimentos bonitos e clássicos, Weston-Webb destacou-se pelo início forte e pela capacidade de aproveitar cada oportunidade que as ondas ofereceram. Sua atuação segura e precisa consolidou sua posição e fortaleceu o espírito da equipe brasileira.
O desempenho resplandecente de Tatiana e Tainá na repescagem eleva as expectativas da torcida brasileira. Elas se preparam agora para enfrentar as oitavas de final com ainda mais foco e determinação, conscientes das dificuldades e prontas para superar qualquer desafio. Com três representantes nas oitavas, o Brasil continua a brilhar no cenário olímpico do surfe feminino, esperando transformar essa força em medalhas para o país.
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