Segundo relatos do namorado da vítima, um holandês de 53 anos com quem Taiany morava, ela teria se pendurado na janela, desequilibrado e caído. No entanto, a família da brasileira afirma que o relacionamento era abusivo e suspeita que ele tenha jogado a namorada pela janela. A identidade do namorado não foi divulgada, mas as suspeitas pairam sobre ele.
Taiany, nascida em Brasília e moradora na Bélgica desde 2019, mudou-se para a Europa em busca de novas oportunidades. A jovem era descrita como uma pessoa poliglota, apaixonada por viagens e que buscava uma vida melhor no continente europeu. No entanto, de acordo com relatos familiares, a chegada do holandês em sua vida marcou um período de mudanças e restrições, incluindo a interrupção de seu trabalho.
A situação se agravou durante a viagem ao Brasil em novembro, quando Taiany foi vigiada de perto pelo namorado, que não permitia que ela saísse de casa e exercia um controle excessivo sobre seus passos. Mesmo diante das tentativas da família de convencê-la a permanecer no país, a jovem decidiu voltar para a Holanda, onde eventos trágicos se desenrolaram.
Relatos de vizinhos indicam que, na noite do incidente, gritos foram ouvidos vindos do apartamento do casal, sugerindo uma situação de violência. No entanto, a polícia holandesa concluiu em uma investigação rápida que a queda não foi criminosa, aceitando a versão do namorado de Taiany. A família, por sua vez, lançou uma campanha de arrecadação para custear o translado do corpo da pedagoga ao Brasil.
A morte de Taiany Caroline Martins Matos levanta questões sobre relacionamentos abusivos e a importância da investigação minuciosa em casos de violência doméstica. O desfecho do caso permanece sob questionamentos, à espera de esclarecimentos das autoridades holandesas. O espaço permanece aberto para atualizações sobre o caso.