Vieira relatou ter conversado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para expor os detalhes da última reunião do Conselho de Segurança, que ocorreu no domingo. Na ocasião, estiveram presentes os 15 membros do conselho, além do representante especial do secretário-geral da ONU para o Oriente Médio, que apresentou um relatório sobre a situação na Faixa de Gaza.
O chanceler ressaltou que o Brasil tem um papel importante a desempenhar como presidente do Conselho de Segurança. Ele reforçou a necessidade de utilizar o órgão como um foro para discutir as questões que afetam a paz e a segurança internacional. Nesse sentido, o Brasil pretende utilizar sua influência para promover a paz, o entendimento e a negociação entre as partes, buscando também a suspensão imediata das hostilidades.
O ministro destacou que a posição adotada pelo Brasil é de interromper os atos violentos e condenar totalmente a violência e o derramamento de sangue. No entanto, ele acredita que é fundamental, especialmente em um momento em que o Brasil ocupa a presidência do Conselho de Segurança, trabalhar para que haja entendimento, discussão e cessação das hostilidades, visando o início de um processo de negociação de paz.
Além disso, Vieira confirmou a operação conjunta entre o Ministério das Relações Exteriores e a Força Aérea Brasileira para repatriar os brasileiros que vivem na região. Ele informou que cerca de 2200 brasileiros já se inscreveram na Embaixada do Brasil e serão trazidos de volta ao país por meio de seis aviões militares. O ministro ressaltou o empenho do governo do presidente Lula em garantir a segurança e o retorno seguro desses cidadãos.
Com sua posição no Conselho de Segurança da ONU, o Brasil busca desempenhar um papel fundamental na promoção da paz e da negociação entre Israel e Palestina. Através de suas atividades diplomáticas e operações de repatriamento, o país busca contribuir para a redução da violência e para a criação de condições favoráveis para a retomada do diálogo entre as partes envolvidas.
