Esses recursos, que pertencem tanto a pessoas físicas quanto a empresas, podem advir de diversas fontes, como contas-correntes ou de poupança encerradas, cestas de tarifas cobradas indevidamente e até sobras líquidas de cooperativas de crédito. Em detalhes, R$ 8,03 bilhões são destinados a indivíduos, enquanto R$ 2,53 bilhões estão disponíveis para empresas. Estima-se que mais de 48,2 milhões de cidadãos e cerca de 4,43 milhões de empresas têm direito a esses valores.
O mais interessante é que, inicialmente, havia um prazo estipulado até 16 de outubro de 2024 para que os clientes buscassem o resgate. No entanto, o Ministério da Fazenda recentemente anunciou que não há mais um prazo definido, o que permite aos brasileiros a chance de reivindicar seus valores a qualquer momento.
Desde 27 de maio, o Banco Central implementou uma funcionalidade chamada solicitação automática de resgate, que facilita a recuperação de recursos. Agora, os cidadãos não precisam mais consultar o sistema continuamente ou registrar manualmente cada solicitação, pois o processo foi otimizado. Essa mudança tem como objetivo descomplicar a vida dos usuários, tornando a experiência mais fluida e acessível.
Para aqueles que desejam iniciar o processo de resgate, é necessário acessar o site do SVR e realizar uma consulta durante o período de saque. O acesso exige um login na conta gov.br, que deve estar em níveis de segurança prata ou ouro. Após aceitar os termos de responsabilidade, o usuário pode verificar os valores disponíveis e escolher a melhor forma de solicitar a devolução, seja via Pix ou por meio da própria instituição financeira.
A iniciativa do Banco Central busca não apenas facilitar o resgate de valores esquecidos, mas também conscientizar a população sobre a existência desses montantes que pertencem a muitos, mas que, por diversas razões, não foram recuperados.