Um fato preocupante é que a maioria esmagadora dos presos são homens, totalizando 634.617 indivíduos encarcerados, enquanto a população feminina conta com 28.770 presas. O relatório também destaca que há 212 gestantes e 117 lactantes entre as mulheres presas, além de 119 filhos de detentas que estão nas unidades prisionais.
Outro dado relevante é que apenas 19.445 famílias de presos recebem o auxílio-reclusão, um benefício voltado para os dependentes de pessoas de baixa renda que estejam presas em regime fechado. Além disso, o relatório aponta que São Paulo é o estado com o maior número de presos, contabilizando 200.178 detentos, seguido por Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.
Em relação ao tipo de regime, o relatório mostra que 183.806 presos são provisórios, sendo a grande maioria homens. Já os presos em regime fechado totalizam 360.430, enquanto os do regime semiaberto são 112.980. Também há 105.104 presos monitorados com tornozeleira eletrônica, e um aumento de 14,40% na população em prisão domiciliar.
Por fim, o documento revela que muitos presos estão envolvidos em atividades laborais e educacionais, com 158.380 exercendo algum tipo de trabalho e 118.886 envolvidos no ensino formal. Além disso, existem 1.763.464 livros disponíveis nas prisões do país. A situação dos presos com deficiência, nacionalidade e documentação também é destacada no relatório, que aponta a necessidade de atenção e providências para melhorar a condição do sistema carcerário no Brasil.
