Brasil tem 92 homens para cada 100 mulheres, reafirmando predominância feminina na população, com 6 milhões a mais, aponta PNAD Contínua 2024 do IBGE.

Dados recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) de 2024, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam uma disparidade notável entre os gêneros no Brasil. O levantamento aponta que, para cada 100 mulheres, existem somente 92 homens, o que significa que o país possui aproximadamente 6 milhões de mulheres a mais do que homens. Essa diferença não apenas confirma uma percepção já amplamente disseminada na sociedade, mas também abre um leque de reflexões sobre o papel do gênero na demografia brasileira.

O resultado dessa desigualdade de gênero se traduz em situações cotidianas, refletindo o ditado popular: “muita mulher para pouco homem”. Essa condição é amplamente influenciada por diversos fatores sociais e biológicos. Estudos mostram que os homens estão mais expostos a riscos na vida, enfrentando maior incidência de acidentes de trânsito, violência urbana, além de, frequentemente, adotarem hábitos menos saudáveis. Esses elementos contribuem significativamente para a redução da expectativa de vida masculina, ampliando a diferença numérica entre os sexos.

Contudo, a situação não é homogênea em todo o território nacional. Duas exceções se destacam: Tocantins e Santa Catarina. No primeiro estado, a proporção de homens supera a de mulheres, com 105,5 homens para cada 100 mulheres. Santa Catarina também apresenta um leve desequilíbrio a favor dos homens, com 100,9 para cada 100 mulheres. Esses casos fogem da regra geral e despertam curiosidade sobre as peculiaridades demográficas e culturais de cada região.

A análise desses dados é importante para compreender não apenas a composição populacional, mas também para refletir sobre as dinâmicas sociais que permeiam a convivência entre os gêneros. O aumento da população feminina pode ter implicações significativas em várias áreas, incluindo políticas públicas, economia e até mesmo relacionamentos pessoais. Entender essas nuances é fundamental para o desenvolvimento de estratégias que promovam uma convivência mais harmoniosa e equilibrada entre homens e mulheres no Brasil.

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