O resultado dessa desigualdade de gênero se traduz em situações cotidianas, refletindo o ditado popular: “muita mulher para pouco homem”. Essa condição é amplamente influenciada por diversos fatores sociais e biológicos. Estudos mostram que os homens estão mais expostos a riscos na vida, enfrentando maior incidência de acidentes de trânsito, violência urbana, além de, frequentemente, adotarem hábitos menos saudáveis. Esses elementos contribuem significativamente para a redução da expectativa de vida masculina, ampliando a diferença numérica entre os sexos.
Contudo, a situação não é homogênea em todo o território nacional. Duas exceções se destacam: Tocantins e Santa Catarina. No primeiro estado, a proporção de homens supera a de mulheres, com 105,5 homens para cada 100 mulheres. Santa Catarina também apresenta um leve desequilíbrio a favor dos homens, com 100,9 para cada 100 mulheres. Esses casos fogem da regra geral e despertam curiosidade sobre as peculiaridades demográficas e culturais de cada região.
A análise desses dados é importante para compreender não apenas a composição populacional, mas também para refletir sobre as dinâmicas sociais que permeiam a convivência entre os gêneros. O aumento da população feminina pode ter implicações significativas em várias áreas, incluindo políticas públicas, economia e até mesmo relacionamentos pessoais. Entender essas nuances é fundamental para o desenvolvimento de estratégias que promovam uma convivência mais harmoniosa e equilibrada entre homens e mulheres no Brasil.