Ao longo do jogo, a equipe brasileira encontrou dificuldades técnicas, especialmente no setor ofensivo, o que ficou evidente na quantidade de passes errados e na falta de precisão nas finalizações. Mesmo assim, o time soube aproveitar uma das poucas oportunidades claras que teve. Aos 37 minutos do segundo tempo, Gabi Portilho se beneficiou de uma falha na defesa francesa, invadiu a área e não desperdiçou a chance, colocando o Brasil em vantagem.
O início do jogo foi marcado pela agressividade da França, que quase abriu o placar aos 11 minutos, quando Cascarino foi derrubada na área e Karchaoui desperdiçou a cobrança de pênalti, defendida por Lorena. Este momento pareceu abalar as francesas, que recuaram suas linhas, permitindo ao Brasil ocupar mais o campo adversário, embora sem grande perigo.
No segundo tempo, o Brasil começou a pressionar mais cedo, mas novamente foi travado pela falta de precisão. Aos 17 minutos, Kerolin roubou a bola de Wendie Renard e passou para Gabi Portilho, que chutou para fora. A França, por sua vez, manteve a pressão, mas sem sucesso nas finalizações.
Aos 45 minutos, mais um contra-ataque eficaz colocou Gabi Portilho de frente para o gol francês, mas a jogadora finalizou na trave. No final da partida, com 16 minutos de acréscimos, o jogo se transformou em um verdadeiro campo de batalha, com muitos chutes desordenados e um clima de desespero evidente por parte da equipe francesa. A árbitra distribuiu cartões amarelos para Gabi Portilho e Diani em meio a uma confusão generalizada.
Apesar do desempenho irregular, a vitória coloca o Brasil na rota da Espanha na próxima terça-feira, às 16h, em busca de uma vaga na grande final. A espanhola, que eliminou a Colômbia, promete ser um desafio complexo para as brasileiras, que precisarão aprimorar suas jogadas ofensivas e manter a solidez defensiva apresentada contra a França.