Brasil sofre “agressão descarada e grosseira” da Venezuela, segundo chanceler do país vizinho; crise diplomática se agrava

O governo de Nicolás Maduro, da Venezuela, tem lançado duras críticas ao governo brasileiro nos últimos dias, acusando o Brasil de promover uma “agressão descarada e grosseira” contra o presidente venezuelano e de violar os princípios das Nações Unidas.

Em um comunicado divulgado nas redes sociais do chanceler venezuelano, Yván Gil Pinto, o governo da Venezuela afirmou que o Brasil está interferindo na soberania nacional e na autodeterminação do povo venezuelano, inclusive violando a Constituição brasileira, que prevê não interferência nos assuntos internos de outros estados.

Essa troca de acusações tem gerado um clima de tensão entre os dois países. Recentemente, a polícia da Venezuela publicou uma imagem com a bandeira do Brasil e uma frase ameaçadora, insinuando que quem desafia a Venezuela se dará mal. O governo brasileiro, por sua vez, classificou as declarações de Maduro como ofensivas e reiterou seu respeito à soberania de cada país.

A relação entre os presidentes Lula e Maduro, que já foi de proximidade, tem se deteriorado nos últimos meses. A crise diplomática se agravou quando o Brasil se recusou a reconhecer a vitória de Maduro nas eleições venezuelanas e se posicionou contra a entrada da Venezuela no Brics, bloco de países emergentes.

A Venezuela, por sua vez, tem criticado o Brasil em comunicados oficiais, comparando as políticas do governo Lula às do ex-presidente Bolsonaro e acusando o Itamaraty de replicar o ódio e a intolerância dos centros de poder ocidentais.

Diante desse cenário de tensão, o Brasil e a Venezuela têm adotado posturas cada vez mais rígidas em suas relações diplomáticas, o que pode colocar em risco o diálogo entre os dois países no futuro. É importante acompanhar de perto o desenrolar desses acontecimentos e as possíveis repercussões que eles podem ter na região latino-americana.

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