Até o final do ano passado, o Brasil não figurava entre as dez melhores seleções. No entanto, ao conquistar o vice-campeonato da Copa Ouro da Concacaf em março, a seleção brasileira retornou ao top-10. Na atualização de junho, a última antes das Olimpíadas de Paris, as brasileiras haviam alcançado a 9ª posição e subiram mais um degrau após o desempenho olímpico.
A Espanha, que era a atual campeã mundial, foi uma das seleções que sofreram com a reconfiguração do ranking. Tendo uma campanha abaixo das expectativas nas Olimpíadas, as espanholas perderam a liderança, caindo para a 3ª posição com 2021,09 pontos. Os Estados Unidos, que adquiriram a medalha de ouro em Paris, assumiram o topo do ranking com 2076,9 pontos, enquanto a Inglaterra avançou para a 2ª posição, acumulando 2023,42 pontos.
O desempenho das equipes nas competições e o consequente impacto no ranking refletem a dinâmica competitiva do futebol feminino mundial. A Alemanha e a Suécia completam o top-5, ocupando a 4ª e 5ª posições respectivamente. As alemãs somam 2014,11 pontos, enquanto as suecas têm 1986,8 pontos.
Outras seleções que fazem parte do top-10 incluem o Canadá em 6º lugar com 1982,24 pontos, seguido pelo Japão, que ocupa a 7ª posição com 1974,34 pontos. A Coreia do Norte e a França fecham a lista, aparecendo em 9º e 10º lugares com 1944,23 e 1938,4 pontos, respectivamente.
Este movimento no ranking não só destaca o crescimento e a evolução das seleções, mas também coloca em evidência a importância dos torneios internacionais na definição das melhores equipes do mundo. A posição da Seleção Brasileira Feminina como 8ª colocada no ranking da Fifa, após os Jogos de Paris 2024, reflete o empenho e a qualidade demonstrada pelas atletas brasileiras. A trajetória ascendente da equipe brasileira sugere um futuro promissor e reforça a relevância do futebol feminino no cenário mundial.
