Atualmente, mais da metade do aço produzido no Brasil é destinado ao mercado norte-americano, o que torna o país mais vulnerável a essas mudanças. No caso do alumínio, cerca de 15% das exportações brasileiras são enviadas para os Estados Unidos. Essa dependência do mercado americano tem colocado o Brasil em uma posição delicada diante das novas políticas comerciais dos EUA.
Além disso, a situação se agrava com a possibilidade de expansão do mercado chinês, que é o maior concorrente do Brasil nesses setores. Com a guerra comercial em andamento entre EUA e China, o Brasil corre o risco de perder ainda mais espaço no mercado internacional, prejudicando sua economia e o setor produtivo nacional.
Diante desse cenário desafiador, o governo brasileiro tem buscado alternativas para minimizar os impactos das tarifas impostas por Trump. Negociações estão em andamento para encontrar saídas que possam proteger a indústria nacional e garantir a continuidade das exportações de aço e alumínio.
É importante ressaltar que essas medidas protecionistas adotadas pelos Estados Unidos não afetam apenas o Brasil, mas também outros países produtores de aço e alumínio ao redor do mundo. A globalização econômica gera interdependência entre as nações, tornando crucial uma ação coordenada para enfrentar os desafios impostos pelas políticas comerciais unilaterais de potências como os EUA.