Brasil se destaca como pioneiro ao incluir cultura oceânica no currículo escolar, segundo decisão oficializada em Protocolo de Intenções.

O Brasil deu um passo importante rumo à educação oceânica ao se tornar o primeiro país a incluir esse tema nos currículos escolares nacionais. Essa decisão histórica foi oficializada por meio do Protocolo de Intenções, assinado durante o Fórum Internacional Currículo Azul, realizado na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em Brasília.

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, ressaltou a importância do Programa Escola Azul, que cria clubes de ciência, forma jovens embaixadores do oceano e promove a expansão internacional da Olimpíada do Oceano. Além disso, a ministra destacou a articulação de uma rede de universidades comprometidas com a formação de professores nessa área.

O diretor-geral assistente da Unesco, Vidar Helgesen, elogiou o protagonismo do Brasil nesse movimento de incluir a cultura oceânica no currículo escolar. Para ele, essa iniciativa reflete a missão da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da Unesco, que busca unir governos e a comunidade científica na construção do ‘Oceano que Precisamos para o Futuro que Queremos’.

Outros representantes da Unesco reforçaram a importância da educação na formação de cidadãos conscientes da relevância dos oceanos e da necessidade de preservá-los. Eles ressaltaram que o Brasil se tornou uma referência global em educação oceânica e que o Currículo Azul é fruto de um processo participativo e democrático, sendo uma resposta direta aos anseios da sociedade.

O Fórum Internacional Currículo Azul foi um marco nesse movimento, reunindo especialistas nacionais e internacionais para debater a importância da educação e da cultura oceânica. A mensagem principal do evento foi a necessidade de conscientização sobre a importância de um oceano saudável e de uma sociedade resiliente diante das mudanças climáticas.

Essa iniciativa do Brasil é um passo na direção certa, rumo a uma educação mais sustentável e consciente da importância dos oceanos para o nosso planeta. Espera-se que outros países sigam esse exemplo e incorporem a cultura oceânica em seus currículos escolares, visando formar cidadãos mais engajados e conscientes da importância de preservar nossos mares.

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