Brasil retoma exportação de energia hidrelétrica para Argentina e Uruguai, garantindo benefício tarifário aos consumidores brasileiros.



O Brasil tem retomado a exportação de energia hidrelétrica para Argentina e Uruguai, aproveitando o excedente de água nos reservatórios das usinas devido às fortes chuvas. Essa modalidade, que só ocorre quando há sobra de energia que não pode ser utilizada internamente, garante que o fornecimento de energia no país não seja afetado.

No mês de janeiro, foram enviados 12 MW médios para os países vizinhos, resultando em um benefício tarifário de aproximadamente R$ 600 mil para os consumidores brasileiros. Essa retomada das exportações é uma consequência direta das condições favoráveis nos reservatórios, que agora se encontram em níveis mais adequados para viabilizar esse tipo de operação.

A comercialização de energia hidrelétrica para o exterior teve um grande impulso em 2023, quando as chuvas abundantes permitiram a exportação de 494 MW médios, resultando em um ganho de R$ 782 milhões para o país. No entanto, no ano passado, a seca severa prejudicou essa operação, com exportações limitadas apenas a junho, somando 32 MW médios.

Atualmente, o governo e o setor energético estão trabalhando em ajustes para tornar a energia hidrelétrica mais competitiva no mercado externo. Mudanças no processo de oferta de exportação ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estão sendo feitas para melhorar a competitividade da fonte e permitir que volumes maiores sejam exportados nos próximos meses.

Com a recuperação dos reservatórios e o cenário mais favorável para as exportações de energia hidrelétrica, o setor energético brasileiro vislumbra um aumento nas vendas para os países vizinhos, gerando não apenas benefícios econômicos, mas também fortalecendo as relações comerciais na região.

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