Essas restrições estão gerando um clima de tensão nas relações entre Brasil e Estados Unidos, uma vez que o governo brasileiro aponta que a liberação das permissões necessárias para a movimentação de seus diplomatas está sendo procrastinada. Um dos casos mais emblemáticos é o do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que, devido a essa burocracia, não poderá circular livremente em Nova York durante sua participação no importante evento internacional. Tal impedimento não apenas limita suas atividades, mas também compromete a efetividade da representação brasileira na Assembleia-Geral da ONU.
Em resposta ao ocorrido, o Brasil tem relatado a situação ao secretário-geral da ONU e à presidência da própria Assembleia-Geral, buscando uma resolução que pareça razoável e que possa minimizar o impacto negativo sobre a delegação brasileira. O ministro Vieira reafirmou a necessidade de um tratamento justo e equitativo entre as nações, especialmente em eventos que têm como objetivo promover o diálogo e a cooperação internacional.
A situação reflete tensões maiores nas relações entre o Brasil e os Estados Unidos, especialmente em um contexto global onde a diplomacia é essencial para a resolução de problemas e crises que afetam a comunidade internacional. A postura do governo brasileiro, ao contestar veementemente as restrições, demonstra uma tentativa de reafirmar sua soberania e a importância de um espaço democrático e livre para a realização de debates no âmbito da ONU. A repercussão desse caso deve ser acompanhada, pois pode influenciar tanto as relações bilaterais quanto a dinâmica política nas alianças internacionais.