A corrente de comércio, que representa o total das transações de exportação e importação, alcançou US$ 527,067 bilhões, marcando um aumento de 4,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados evidenciam uma recuperação nas exportações que cresceram 9,1% em relação ao mês anterior, embora as vendas para os Estados Unidos tenham apresentado uma queda significativa de 37,9%. Essa diminuição é a mais acentuada desde a implementação do aumento tarifário de 50% sobre produtos brasileiros pelo governo de Donald Trump.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, destacou a importância de diversificar parcerias comerciais como um dos fatores que têm impulsionado este crescimento nas exportações. Ele também anunciou um próximo encontro com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, previsto para a semana seguinte, durante uma reunião ministerial do G7 no Canadá, onde discutirão as tarifas impostas. Esse diálogo é essencial para tratar as tensões comerciais e buscar alternativas que possam mitigar os impactos negativos das tarifas sobre a economia brasileira.
As importações, por outro lado, sofreram uma leve retração de 0,8%, marcando a terceira queda consecutiva. Apesar disso, a japonização das relações comerciais e uma estratégia focada em diversificação de produtos são vistas como um caminho sustentável para manter a robustez da economia nacional. Com essa evolução, o Brasil demonstra resiliência em um cenário global desafiador, enquanto busca fortalecer suas relações comerciais e expandir sua presença no mercado internacional.
-
-
-
-
