Brasil registra importação recorde de R$ 28,1 bilhões em produtos petrolíferos da Rússia entre janeiro e setembro de 2024.

Nos primeiros nove meses de 2024, o Brasil registrou um crescimento significativo nas importações de produtos petrolíferos da Rússia, alcançando um valor recorde de US$ 5,1 bilhões (aproximadamente R$ 28,1 bilhões). Esse aumento representa um incremento de 1,6 vezes em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando as importações totalizaram US$ 3,25 bilhões (cerca de R$ 17,9 bilhões).

Em termos de volume físico, as aquisições também apresentaram uma expansão considerável, subindo para 7,3 milhões de toneladas, o que demonstra a robustez da relação comercial entre os dois países no setor energético. Este crescimento consolidou a Rússia como o principal fornecedor de produtos petrolíferos para o Brasil, superando outros países que tradicionalmente ocupavam posições de destaque no mercado brasileiro.

Os Estados Unidos, por exemplo, se posicionaram em segundo lugar na lista dos principais fornecedores, com um total de US$ 2,8 bilhões (R$ 15,4 bilhões) em produtos petrolíferos exportados para o Brasil no mesmo período. A Espanha ficou em terceiro lugar, com exportações que totalizaram US$ 541,7 milhões (aproximadamente R$ 2,984 bilhões). Esses números evidenciam não apenas o fortalecimento das relações comerciais entre Brasil e Rússia, mas também a capacidade brasileira de diversificar seus fornecedores de energia, buscando alternativas nos mercados internacionais.

O aumento nas importações pode ser atribuído a diversos fatores, incluindo a alta demanda por combustíveis no Brasil, os preços globais do petróleo e a crescente cooperação comercial entre os países. Em tempos de volatilidade nos mercados de energia, a habilidade do Brasil em negociar e adquirir produtos a preços competitivos pode ser decisiva para a estabilidade econômica do país.

Dessa forma, a relação entre Brasil e Rússia no âmbito do comércio petrolífero se mostra cada vez mais estratégica, com potenciais reflexos em futuras negociações e acordos bilaterais, evidenciando a importância do setor energético na política econômica do país.

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